Home

BIOGRAFIA
FOTOGRAFIA
PRÊMIO CAROSONE, NÀPOLES
Show PURO PRAZER, 2004
BOSSA, 2001
PURO PRAZER, 1999
PASSIONE, 1998
PER AMORE, 1997
MAIS SIMPLES, 1996
VALSA BRASILEIRA, 1993
SOBRE TODAS AS COISAS, 1991
ESTREBUCHA BABY, 1989
AMOR e MUSICA, 1987
ZIZI, 1986
DÊ UM ROLE, 1984
PRA SEMPRE E MAIS UM DIA, 1983
ASA MORENA, 1982
UM MINUTO ALÈM, 1981
ZIZI POSSI, 1980
PEDAÇO DE MIM, 1979
FLOR DO MAL, 1978
COLETÂNIAS
TRECHOS DE MUSICAS
MURAL- Mande sua foto!
LINKS
CONTATE-ME
ZIZI POSSI prasempreemaisumdia
BIOGRAFIA

zizi1.jpg

2004 - ZIZI POSSI é hoje uma das cantoras do primeiro time do cenàrio nacional. Paulistana do Bràs, Zizi veio de uma famìlia repleta de artistas - como o pai cantor e dançarino, a mae de voz bonita, que costumava cantar nas festas de famìlia, e o irmao José Possi Neto, diretor de teatro.
1978 - Zizi Possi surgiu no cenàrio musical em 1978, perìodo fértil para a MPB, no qual despontaram vàrios novos artistas.
Nascida no bairro do Bràs, na Sao Paulo dos anos 50, sob o nome de Maria Izildinha Possi - uma promessa de sua mae à Santa Izildinha para que lhe desse uma filha de cabelos lisos.
Por imposiçao da famìlia, que queria vê-la pianista clàssica, Zizi começou a estudar piano aos 5 anos, deixando o instrumento 12 anos depois, quando resolveu seguir os passos do irmao - entao professor de teatro na Universidade Federal da Bahia -, e mudou-se para Salvador...
A cantora começou a dar aulas de teoria musical para filhos de prostitutas e crianças do pelourinho, ingressou no curso de musica da Universidade Federal e começou a cantar cançoes românticas de Roberto e Erasmo Carlos em barzinhos.
Dividida entre a mùsica e o teatro, participou também de pequenos espetàculos na capital baiana, como "Marilyn Miranda", no qual atuava, cantava, tocava piano, além de ter feito as cançoes.
Esse espetàculo foi o trampolim para que iniciasse sua carreira no Sul. Em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi chamada pelo mùsico Roberto Menescal, que a conhecera na Bahia, para gravar seu primeiro disco, "Flor do mal".
1979 - No mesmo ano, surgiu o convite para participar da montagem da peça "Òpera do malandro", de Chico Buarque e Ruy Guerra, cantando "Terezinha". Zizi recusou-se por estar às voltas com a gravaçao de sue disco, màs acatou o convite de Chico e fez um dueto com o compositor em "Pedaço de mim", em 1979, tornando-se conhecida nacionalmente.
Perfeccionista, a cantora, que é ariana com ascendente em escorpiao, nao se sentia madura, na época, para fazer shows-solo. Sua estréia no palco sò ocorreu com o segundo disco, "Pedaço de mim", em um show que percorreu vàrias cidades do Brasil e da América Latina. O disco, que tràz versoes personalissimas de antigos sucessos, como "Nunca", de LupicìnioRodrigues, e "Luz e mistério", parceria de Caetano Veloso e Beto Guedes, marca o inìcio da busca de Zizi por um caminho pròprio.
A cantora , embora tenha se deixado levar, na década de 80, pelo artificialismo pop das baladas e "roquinhos" feitos sob medida para as FMs, sempre procurou imprimir em seu trabalho a marca de sua personalidade musical, com interpretaçoes densas e refinamento instrumental.
1980 - Dona de uma voz privilegiada de soprano, Zizi conseguiu dar uma marca pròpria às interpretaçoes de "Meu amigo, meu heroi", de 1980, primeira das muitas cançoes de Gilberto Gil que gravou; ou, ainda, "Eu velejava em voce", de Eduardo Dusek e Luiz Carlos Goes, de 1981, entre outras.
1982 - O sucesso chegou em 1982, com a mùsica "Asa morena", que batizou um dos trabalhos de maior vendagem da cantora e foi responsàvel por seu primeiro disco de ouro. Para o mesmo disco, Zizi ganhou de presente do amigo Gonzaguinha o samba "Viver, mar, valeu", que a cantora interpretou em ritmo sincopado e lento, resaltando a densidade dos versos.
1983 - Outro salto de qualidade foi proprcionado, novamente, pelo padrinho Chico Buarque, que a convidou para participar do disco em parceria com Edu Lobo, "O circo mìstico", de 1983. Zizi interpretou a faixa principal, "O circo mìstico". Tao dilacerante quanto "Pedaço de mim", essa cançao, que aborda o sobrenatural e o universo mìtico do circo, é até hoje um dos momentos emocionantes de Zizi.
1984 - O ano seguinte marcaria o nascimento de sua filha e, para homenageà-la, a cantora gravou "Luiza", clàssico de Tom Jobim que leva o mesmo nome da criança, no disco "Dê um rolê". A faixa tìtulo, gravada por Gal Costa em 1971, ganhou roupagam mais moderna, o que causou certa polêmica entre os criticos, que tacharam de comercial sua versao.
Zizi sempre esteve antenada à sua geraçao musical, gravando mùsicas de Djavan - Meu bem querer -, Marina Lima - È a vida que diz e Pra sempre e mais um dia -, Joao Bosco - Papel marchè -, Lulu Santos - Como uma onda e Tempos modernos-, que graças à sua personalidade musical ganharam novo formato.
1990 - No inicio dos ano 90, Zizi lançou "Estrebucha baby", meio que "rejeitado" pela critica e, "cultuado" por seus fâs, este disco foi algo como um "divisor de àguas" na carreira da Zizi, que viria a mudar radicalmente a partir de entao. O disco tinha algumas novidades e destaques como a inclusao de um arranjo sofisticado de piano para uma versao - também sofisticada - da musica "Meu erro" da banda Paralamas do Sucesso. "Dedicado a voce" - Dominguinhos e Nando Cordel -, também com arranjo desprovido dos sons eletrônicos que que fizeram parte de sua trajetoria discografica. Algo neste disco jà nos revelava alguma mudança, uma "nova" Zizi estaria por vir, pra nos surpreender.
O cansaço da estética pop, que dominara sua obra até entao, e o ròtulo de cantora de excelente recusro vocal e repertòrio excessivamente comercial, fizeram com que Zizi arregaçasse as mangas e desse a grande virada em sua carreira.
1991 - A cantora saiu da Polygram, voltou para Sao Paulo para ficar mais perto da famìliae começou a ensaiar um espetàculo totalmente diferente dos que jà fizera, com uma nova formaçao de banda, marcada por instrumentos acùsticos. "Sobre todas as coisas", teve também a direçao musical e a concepçao dos arranjos de Zizi. Com ele a artista percorreu o Brasil e, epal primeira vez, apresentou-se nos Estados Unidos, na Europa e no Japao.
O espetàculo foi a base para o disco homônimo, de 1991, gravado "ao vivo em estùdio". Zizi e os mùsicos atuaram simultaneamente, como em um show. O refinamento na concepçao e na produçao desse trabalho deu a tônica à obra de Zizi desde entao. Sem o apoio da màquina das grandes gravadoras, a cantora tmou as rédeas de sua carreira, tornando-se produtora independente.
Màs nem por isso deixou de ser reconhecida ou de ter sucesso. Sua nova fase, em que é aclamada como uma cantora "cult", arrebanhou novos fâs, mais sofisticados e exigentes. O caminho aberto por ela com este disco, foi seguido por muitos grandes nomes da MPB - Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Gal Costa, entre outros -, deflagrando a onda dos discos acùsticos.
1993 - Essa opçao foi mantida no elogiadissimo disco "Valsa brasileira".
Para o repertòrio, Zizi voltou a pescar pérolas da MPB, como os sambas "Escurinho e Escurinha" - Geraldo Pereira-, "Modinha" - Tom Jobim e Vinicius de Moraes", e "Se queres saber" - Saint Exupery -, gravada anteriormente por Nana Caymmi.
Mais autoral ainda, Zizi, que contou com apenas três mùsicos e poucas semanas de estùdio, se faz presente em cada detalhe da obra, tornando esse disco extremamente orgânico, como uma peça de teatro, em que o diretor imprime sua marca. Resultado: Zizi voltou a emplacar vendagem de discos e foi convidada a retornar à antiga gravadora, dessa vez impondo a forma que deseja para sua carreira.
1996 - Lançou o disco "Mais simples", onde voltou a mostrar sua maturidade musical. Gravado com requintes de produçao em um estùdio da Noruega, trouxe composiçoes de nomes novos como Chico Cèsar, Lenine e Itamar Assumpçao, aliados a clàssicos de Heitor Villa-Lobos, Noel Rosa e Nelson Cavaquinho. O maior destaque é a parceria entre a poesia do mùsico paulistano José Miguel Wisnik - que assina três cançoes, entre elas a que dà nome ao disco - e a voz de Zizi. Parceria esta definida pela cantora como "um encontro de almas gêmeas".
1997 - Os planos de Zizi para o futuro incluiam a gravaçao de um disco somente com cançoes napolitanas - em seu ùltimo show, a cantora jà manifestava essa vontade ao incluir no repertòrio a mùsica "Vurria" -, uma homenagem ao seu avô, que se emocionava até as làgrimas ao ouvi-la, entao com apenas 5 anos, tocar ao piano cançoes de sua terra.
Lançou entao "Per amore", uma disco "emocionante", e recheado de pérolas do cancioneiro italo-napolitano, intrepretdasa com com amor - por amor - pela Zizi, com grande destaque para a faixa tìtulo. O disco bateu recordes de venda, e lhe rendeu ainda "disco de ouro".
1998 - Impulsionada pela excelente repercursao do disco anterior, e ainda pela necessidade de interpretar cançoes que ficaram "de fora" neste, Zizi lançou digamos "um segundo volume" de cançoes italo-napolitanas, em seu "Passione". Um disco como o proprio nome diz, "apaixonado", e repleto também de belas cançoes da musica italo-napolitana. Tendo assim este também o merecido destaque e apreço da critica e de seus admiradores.
1999 - Neste ano Zizi lançou o disco "Puro prazer", onde acompanhada somente pelo piano do Jether Garotti Jr., - e para comemorar os 10 anos de parceria entre cantora e pianista -, ela revisitou uma grande parte do seu repertòrio no decorrer de toda a carreira, nos brindando com renovadas e belas interpretaçoes de clàssicos como "Pedaço de mim", "Luiza", "Viver, amar, valeu", "Sobre todas as coisas", "Eu te amo", "Rebento" e "Meu erro" entre outras, e algumas inéditas como "Disparada", "Volver a los diecisiete" e, "Che cosa che".
2001 - Ainda pela Universal, Zizi lança o CD Bossa. Como a propria Zizi o definiu, este nao seria um disco de "Bossa nova", como o nome poderia creditar, porém um disco onde ela teria captado "células" da bossa nova, em mùsicas que nao necessariamente fossem segmentadas como "cançoes bossanovistas". O CD abre-se - e fecha-se - com a faixa "Eu preciso dizer que te amo", seguida de "Yesterday" dos Beatles, e "Sabras que te quiero" - um bolero que a Zizi "trasnformou" em uma das faixas mais "gostosas" de se ouvir, juntamente com "Capim" do Djavan - uma das mais bonitas faixas do disco -, "Caminhos cruzados" do Tom Jobim - essa a faixa "mais bossa" de todas -, junto a "So many stars" do Sérgio Mendes". O CD tem ainda "Eu preciso dizer que te amo" - inédita do Herbert Vianna dedicada à ZIZI -, e "Haja o que houver" - sucesso do grupo portugês "Madredeus" -, sendo estas as que mais "fogem" à tangente da tida-dita "Bossa nova". Destaco ainda "Yo tengo un pecado nuevo" - um outro bolero que a Zizi, com sua linda voz - e um arranjo suave - interpreta mais uma entre as outras bonitas faixas do CD, junto a "Eu preciso aprender a sò ser", do Gilberto Gil.

zizi1.jpg